CHANUCÁ

CHANUCÁ

Comemorada de 25 de Kislev a 03 de Tevet. No dia 25 de Kislev, no ano 165 aec (antes da era comum), Yehuda HaMacabi, perante uma assembleia solene do povo, reconsagrou o Templo de Jerusalém no Monte Sion e acendeu as lâmpadas da grande Menorá. Este momento marcou a reinauguração do Templo que foi semidestruído e profanado pelos gregos. Yehuda decretou que, a partir daquele dia, e sempre naquela data, todos os anos, os judeus deveriam festejar Chanucá (inauguração) durante oito dias. Cada família deveria acender uma vela na primeira noite, acrescentando mais uma a cada noite nesse período, assim que as primeiras estrelas aparecessem. Estava assim instituída a Festa das Luzes e consagrado o seu símbolo: a Chanuquiá (candelabro de nove braços). Um dos braços é mais alto que os demais. Neste, acende-se o shamash (servo ou bedel), vela que assume o papel de piloto das outras velas. Chanucá permite que o povo lembre o triunfo dos seus antepassados, em uma luta pela liberdade e pela identidade judaica, com canções, hinos e bênçãos de exaltação e agradecimentos. A família toda participa no acender da chanuquiá em casa. A mãe desperta o interesse dos filhos no período que antecede a festa. O objetivo é  deixar as crianças ansiosas, curiosas, vibrando com a comemoração e com a perspectiva de ganhar presentes ou chanucá guelt/dimei (dinheiro),
 
seguindo a tradição. Nesta festa, o trabalho é permitido, não interferindo no seu aspecto religioso. Quando os hasmoneus, o clã sacerdotal dos macabeus, venceram os gregos, deram uma busca no Templo e encontraram somente um jarro de óleo, intocado e não profanado, com o selo do Sumo Sacerdote. A quantidade de óleo era apenas para uma noite de iluminação. Mas aconteceu o milagre; o óleo foi duficiente para manter acesa por mais sete dias.

Em Chanucá, recita-se a bênção das velas, acendendo a Chanuquiá num lugar bem visível, onde possa ser admirada por todos.

Baruch Atá Ado-nai Elo-hênu Mélech haolam asher kideshánu bemitsvotav vetsivánu lehadlic ner Chanucá. Bendito sejas Tu, Senhor, nosso D’us, Rei do universo, que nos santificaste com Teus mandamentos e nos ordenaste acender a vela de Chanucá.
Baruch Atá Ado-nai Elo-hênu Mélech haolam sheassá nissim laavotênu bayamim hahem bazeman hazê. Bendito sejas Tu, Senhor, nosso D’us, Rei do universo, que fizeste milagres para nossos ancestrais, naqueles dias, nessa época.

Na primeira noite, acrescenta-se uma terceira brachá:

Baruch Atá Ado-nai Elo-hênu Mélech haolam shehecheyánu vekiyemánu vehiguiyánu lizman hazê. Bendito sejas Tu, Senhor, nosso D’us, Rei do universo, que nos deste vida, nos sustentaste e nos fizeste chegar até este dia.
 
No primeiro dia, coloca-se na Chanuquiá o shamash e uma vela bem na direita. Acende-se o shamash e com ele acende-se a primeira vela. Nos dias seguintes, a cada dia acrescenta-se mais uma vela na direita do candelabro, até completar oito velas. A cada dia, inicia-se o acendimento das velas, com o shamash, da esquerda para a direita, como mostra a figura. Enquanto as velas queimam, ospresentes são distribuídos, todos comemsufganiot (sonhos) e levivot/latkes (bolinhosde batata). As crianças jogam o dreidel/sevivon (pião de quatro faces), sendo que cada uma traz estampada uma letra hebraica do acróstico Ness Gadol Haia Sham (Um grande milagre aconteceu lá). O importante é a cerimônia diária do acendimento das velas, mantendo assim a tradição de se comemorar Chanucá.
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