O relator da questão na Comissão de Assuntos Exteriores do Parlamento Europeu, o socialista português Vital Moreira, abriu os debates dizendo que o ACAA é falho porque não deixa claro que exclui produtos originários dos assentamentos israelenses que a UE considera contrários à lei internacional, não os reconhecendo como pertencentes a Israel. O Comissário de Comércio da UE, Karel de Gucht, refutou as preocupações relativas ao protocolo, insistindo em que a sua intenção é “apenas eliminar a necessidade de procedimentos para a avaliação da conformidade, reduzir os custos e o tempo gasto” para as indústrias da área de saúde. Afirmando que a UE continuará a obedecer às suas obrigações , como foi determinado pelas cortes internacionais, ele acrescentou que “a UE não reconhece a soberania de Israel sobre os territórios ocupados e que continuaria a observar esta distinção na aplicação do ACAA. Todo e qualquer produto originário do território israelense pós 1967 não será incluído nos termos do acordo”, disse de Gucht. Daniel Schwamenthal, diretor do Instituto Transatlântico de Bruxelas, lamentou as táticas obstrutivas dos críticos de Israel: “No fundo, não se trata de um debate sobre os méritos do acordo, é uma questão política. Alguns membros do Parlamento Europeu colocaram sua discordância política com Israel à frente de suas obrigações para que seus constituintes tenham acesso aos melhores cuidados de saúde”, declarou Schwamenthal ao Jerusalem Post. Ele disse também que as companhias farmacêuticas israelenses estão “na vanguarda das pesquisas, produzindo tratamentos inovadores que ajudam a salvar vidas e reduzir o sofrimento”. Fonte: WJC- World Jewish Congress em 24 de outubro de 2012. Tradução: Adelina Naiditch]]>