Pense em Hackatons e, provavelmente, você terá imagens de jovens como Mark Zuckerberg, não serviços para creches de pequenos bebês.
Mas os serviços das creches eram o foco do 2º Hack@Tal do Colégio de Tecnologia de Jerusalém, um evento de 44hs para cem alunas e mulheres da comunidade judaica ortodoxa.
O Hackaton de junho produziu numerosos projetos. A equipe vencedora, composta por cinco alunas de engenharia de software, e alunas de ciência da computação criou um produto que possibilita o monitoramento sem fio que se liga aos dedos dos pés das crianças através de uma meia confortável.
Essa solução monitora o oxigênio na corrente sanguínea das crianças, um processo que geralmente envolve um dispositivo desconfortável que se fixa em um dedo e é ligado a fios.
“Foi realmente surpreendente poder criar isso a partir do zero, de um desafio apresentado, e desenvolver esse tremendo produto que pode criar mudanças reais e ajudar muitas pessoas”, declarou Hadass Wittow, uma aluna do terceiro ano de ciência da computação, e que fazia parte da equipe.
“Nós dormimos apenas três horas das 44h de duração desse Hackaton, mas foi realmente especial para nós”.
A equipe recebeu um prêmio de três mil NIS pelo seu produto, que proporciona uma solução a um desafio apresentado pelo Hospital Alyn de Jerusalém, um centro de reabilitação pediátrico e de adolescentes, além da empresa multinacional Intel.
Outros desafios do evento foram apresentados pela IBM, pelo Sistema de Defesa Rafael, pelo Maguen David Adom, e outras organizações.
O segundo lugar foi para uma equipe que utilizou máquinas para detectar automaticamente as imagens dos pacientes e depois borrá-las, uma solução que possibilita aos hospitais e organizações proteger a privacidade dos seus pacientes.
E os serviços das creches? Digamos apenas que duraram até a uma hora da madrugada.
Artigo de Naama Barak no site israel21c.org em 14-7-2019
Tradução Adelina Naiditch