Vários conselhos municipais escoceses adotam o boicote contra Israel

Vários conselhos municipais escoceses adotam o boicote contra Israel

26/05/2011 Um município escocês decidiu banir de suas bibliotecas os livros novos de autores israelenses ou que tenham sido impressos e publicados em Israel, enquanto que outro município pediu aos seus cidadãos que boicotem produtos israelenses. O Conselho Municipal de Dunbartonshire, formado por várias cidades e vilas situadas a oeste de Glasgow, aderiu ao boicote após a operação realizada por comandos navais israelenses contra um navio que tentava furar o bloqueio imposto por Israel  na Faixa de Gaza e que levou à morte de nove tripulantes turcos. Uma decisão tomada dois anos e meio atrás, após a guerra em Gaza, impõe um boicote contra artigos produzidos em Israel. De acordo com esta decisão, o Conselho e todos os seus órgãos públicos estão proibidos de vender artigos procedentes do estado judeu. Na semana passada um porta-voz do Conselho de Dunbartonshire disse ao jornal Daily Express que o boicote não é retrospectivo e que nenhum livro foi retirado de suas bibliotecas. Ele disse também que dez outros conselhos municipais aderiram ao boicote e admitiu que Israel é o único país a sofrer boicote e que o município não pretende impor  boicote a produtos originários do Irã, Síria ou Líbia. A cidade escocesa de Dundee emitiu uma recomendação para que seus cidadãos boicotem artigos produzidos em Israel, mas teve de mudar de atitude quando os conselheiros legais da cidade disseram que este ato é ilegal de acordo com a lei da União Européia que proíbe seus membros de boicotar produtos de países que não tenham sofrido um embargo oficial. O Conselho Municipal, no entanto, optou por distribuir posters por toda a cidade pedindo aos residentes que não comprem artigos israelenses nos quais deve ser colocado um adesivo especial. “Um lugar que boicota livros não está longe de se tornar um lugar que os queima”, declarou Ron Prosor, embaixador de Israel na Grã – Bretanha. O presidente do Congresso Judaico Europeu, Moshe Kantor, também reagiu indignado. Ele disse: “É inconcebível que produtos israelenses sejam banidos ou que recebam uma marca discriminatória na Escócia. Estes atos são uma reminiscência sinistra de tempos obscuros e, talvez, haja um certo nível de ódio oculto fazendo a ligação entre eles.  Fonte – WJC – World Jewish Congress Tradução – Adelina Naiditch]]>

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