Mahmud Abbas[/caption]
“Nós queremos alcançar a solução de dois estados vivendo lado a lado, em paz. A oportunidade para fazer esta paz ainda existe. Venham e façamos desta paz uma realidade para que nossas gerações presentes e futuras possam colher os seus benefícios”.
Abbas declarou também que a Autoridade Palestina não concorda com uma resolução que apresente fronteiras temporárias, dizendo que isto iria prolongar o conflito. Ele agradeceu a John Kerry, secretário de estado norte-americano, por seus esforços pelo reinício do processo de paz.
No seu discurso, durante o Fórum, Kerry pediu a Israel e aos palestinos que continuem com o processo de paz até o final, perguntando: “Queremos viver com uma intifada permanente?”
[caption id="attachment_11197" align="aligncenter" width="450"] John Kerry[/caption]
Kerry anunciou também a possibilidade de formação de um plano econômico privado de 4 bilhões de dólares para ajudar a expandir a economia palestina.
Em um encontro realizado mais cedo naquele dia, Peres e o rei Abdulah II da Jordânia discutiram como reativar as negociações de paz na região e como vencer os obstáculos que se apresentam ao processo de paz. Eles concordaram que a solução dos dois estados é a única solução viável para o fim do conflito.
O principal negociador palestino, Saeb Erekat, pediu a Peres que convença o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a fazer a paz com os palestinos baseado nas fronteiras pré-1967.
Antes da reunião de domingo do gabinete israelense, o ministro de Assuntos Estratégicos, Yuval Steinitz, criticou Peres por agir como porta-voz do governo.
[caption id="attachment_11198" align="aligncenter" width="450"] Yuval Steinitz[/caption]
“Eu acho que o governo tem seu próprio porta-voz. A posição de presidente de Israel é respeitada, mas o governo tem suas próprias decisões políticas e uma declaração destas, na véspera das negociações, não ajuda a posição de Israel”, disse Steinitz.
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