(Neste ano comemoraremos em 24 de fevereiro de 2013)
No dia 14 de Adar, os judeus comemoram a vitória do bem sobre o mal, lembrando o período de 465 aec, na Babilônia, quando foram ameaçados de extinção por Haman, que era o primeiro-ministro do rei Assuero. Quando a Pérsia conquistou a Babilônia, e os judeus passaram a ser cidadãos do novo império e súditos leais ao rei dos persas, Haman tramou o extermínio do povo judeu. Isso aconteceu no final do reinado de Assuero (Xerxes). A Festa de Purim é o reconhecimento da libertação dos judeus do decreto de Haman. Costumamos ler a Meguilá Ester (Livro de Ester) na sinagoga, à noite e na manhã seguinte. Ester, uma jovem judia entre os deportados, se tornou a rainha da Mordechai, descobriu um complô contra a vida do rei. O livro conta como Pérsia e, junto com seu primo e tutor Haman procurou liquidar os judeus; como Ester interveio, arriscando a própria vida; como Haman foi enforcado e os judeus autorizados a defender-se. Este livro transmite uma mensagem para toda a humanidade: alerta contra o mal, através do preconceito, da perseguição, do sofrimento e da infelicidade. Ao mesmo tempo, reforça a vitória do bem. Os costumes Jejum – O hábito do jejum, um dia antes do Purim, foi introduzido depois da compilação do Talmud. Fantasia – Existem dois tipos de milagres: aquele que é óbvio e o que está oculto pela Natureza, não perceptível ao ser humano. O milagre de Purim foi do segundo tipo. É costume usar fantasias em Purim, para reafirmar que a Natureza é nada além de uma “fantasia” da mão divina. Leitura da Meguilá – Deve-se ouvir duas vezes a leitura da Meguilá Ester: uma na noite de Purim, e a outra pela manhã. E, durante a leitura, toda vez que se mencionar o nome de Haman, deve-se fazer barulho, tradicionalmente, com o reco-reco. Mishloach Manot – É costume enviar para um amigo, através de um mensageiro, dois tipos de alimentos: Oznei Haman (Orelhas de Haman) e frutas ou bebidas. Matanot Laevionim – Doa-se uma quantia em dinheiro para pelo menos duas pessoas carentes ou numa caixinha de tzedacá. Fonte: Livro Festas Judaicas e suas Tradições – Na’amat Pioneiras Brasil – 2012]]>